terça-feira, 29 de novembro de 2011

Casa da Farinha e Jatobá




Casa da Farinha;
Fonte: http://ubatubense.blogspot.com/2009/03/casa-da-farinha.html 

Durante a outra parte da trilha, ao chegarmos à comunidade Quilombola, observamos a estrutura política da população, como por exemplo a associação entre os moradores e a escola de educação infantil. No caminho para a casa da Farinha, nosso destino, mostramos as características históricas do local: uma pedra segmentada por explosivos antigos, do período escravista entre outras. Também é destaque no local, uma Bromélia, epífita característica da caatinga que sobreviveu ao bioma da Mata Atlântica. Esse fato pode ser explicado pelas correntes das Ilhas Malvinas, que há aproximadamente 11.000 anos recolhem a umidade da região, dando à trilha de Picinguaba características do bioma caatinga, sendo a bromélia prova concreta desse ciclo que vem ocorrendo na região de Ubatuba.
jatobá na trilha do Núcleo Picinguaba
Jatobá;
Fonte: http://www.panoramio.com/photo/39977460 
Chegando à Casa da Farinha, que antigamente funcionava como um engenho de cana-de-açúcar, podemos observar que o engenho era movido a água, dando a ele a denominação de engenho real. Percebe-se também as telhas coxais utilizadas nas construções dos senhores do engenho, chamadas assim por serem moldadas nas coxas dos escravos. Durante a visitação à casa da Farinha, somos recebidos por um ancião que conta histórias e curiosidades do engenho.
Seguimos então ao Jatobá, uma árvore de grande porte que apresenta em sua casca um buraco enorme, feito por intervenção humana, que quase levou à morte do espécime. Após as considerações sobre a árvore, passamos à parte final da trilha, onde podem ser observadas espécies de anfíbios, répteis e alguns pequenos primatas.


Por: Dianne Cassiano

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