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Casa de pau-a-pique no Quilombo do Cambury |
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Escolinha Jambeiro |
Essa trilha
ocorre na estrada que leva a praia Brava do Cambury. Ao entramos na estrada que
leva ao quilombo, explica-se a importância do parque estadual na vida desses
quilombolas, como isso atingiu o cotidiano deles nos anos passados. A trilha
começa e no decorrer dela, mostra-se espécimes características da mata
atlântica, amora silvestre, samambaiassú, embaúba, palmito jussara, palmito de
açaí, gelol, castanha, cipós, capim navalha, líquens vermelhos, entre outras,
podemos observar também alguns répteis, como cobras de cipó que atravessam a
estrada, há também harpias, maritacas, esquilos, gambás,
"onças"(suçuarana), saguis, muitos insetos, alguns com muitas cores,
outros camuflados, exúvias(muda de artrópode), opiliões, anfíbios, tiê-sangue,
entre muitas outras espécies. No final da estrada entramos na comunidade
quilombola, e observamos o modo de vida deles, tanto em relação a organização
social como organização política, sendo a população quilombola agora
reconhecida como povo. Durante o percurso vemos como se faz a farinha de
mandioca artesanal, onde podemos adquirir este produto além de outros produtos
artesanais feitos pela comunidade, observamos as casas de pau-a-pique, o centro
de internet que eles possuem, como acontece o transporte escolar, as eleições,
e outros cultos da comunidade. No final temos uma roda de conversa com o
"presidente do quilombo" que fala sobre todos os problemas deste com
o governo do país, pois o mesmo se localiza na divisa de dois parques - um
estadual e outro federal - o que inviabiliza uma grande demanda de atitudes da
comunidade em relação ao ambiente em que vivem, ele fala sobre a inauguração do
parque, sobre as influências, e sobre vários outros problemas que foram
consequência da existência da área preservada, como fome, êxodo, mortes, brigas
políticas entre outros. Depois da conversa finaliza-se esta atividade seguindo
até a praia de cambury, e depois pega-se um ônibus local que leva todos para a
rodovia novamente.
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Ancião do Quilombo
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Por: Maysa Toledo
Algo bem polemico.
ResponderExcluireu recomendo, ja fui no passeio, duas vezes em um ano, e falo sério.
Sou suspeita porque sou das biológicas, mas vou falar que o post super dá vontade de fazer o passeio !
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